Uma magistrada foi vítima de agressão na quinta-feira, momentos antes de uma diligência no Departamento de Investigação e Ação Penal (DIAP) de Coimbra. O agressor, um homem de 54 anos, foi detido pela Polícia de Segurança Pública (PSP), que foi chamada ao local, situado na Rua da Sofia, num edifício que partilha espaço com serviços comerciais e clínicos. Em declarações à Renascença, o presidente do Sindicato dos Magistrados do Ministério Público (SMMP) manifestou preocupação com a falta de segurança e as condições de trabalho. Paulo Lona afirmou que a situação poderia ter consequências ainda mais graves, devido à ausência de condições adequadas nas instalações onde os magistrados atuam. Lona destacou que não há controle de segurança para quem entra nos tribunais e departamentos do Ministério Público, permitindo que pessoas portem armas ou outros objetos perigosos sem serem detectadas. O Sindicato dos Funcionários Judiciais também expressou grande apreensão com a agressão à procuradora do Ministério Público, ressaltando que incidentes como este comprometem a segurança dos trabalhadores e a dignidade do sistema judiciário. Em comunicado, o sindicato recordou que tem alertado o Governo e o Ministério da Justiça sobre a deficiente e precária segurança das instalações judiciais. A Procuradoria-Geral da República não fez qualquer comentário sobre o caso, quando contactada pela Renascença.