O número de pedidos de compensação financeira por abusos sexuais cometidos no seio da Igreja Católica chegou a 93, com os últimos formalizados na semana passada. Rute Agulhas, coordenadora do Grupo VITA, acredita que o processo não se estenderá até 2026. Em Fátima, o grupo organiza um Congresso Internacional esta quarta-feira.
“No início de 2026 provavelmente este processo está concluído”, afirmou Agulhas, ressaltando que os pedidos mais recentes, com entrevistas agendadas para o final do ano ou início de janeiro, não estarão finalizados no começo do ano. O processo prevê uma primeira fase de entrevistas e, posteriormente, a fixação dos valores a serem pagos. A intenção é que os pedidos mais antigos sejam resolvidos dentro dos prazos anunciados, evitando frustrações. Agulhas enfatizou que a equipe que lidera não é responsável por propor os valores, tarefa que cabe à comissão criada para o efeito. O objetivo é oferecer uma compensação moral e ética, reconhecendo que nenhum valor pode reparar o dano sofrido.
A Conferência Episcopal Portuguesa, através do seu presidente, D. José Ornelas, assegura que o processo está a ser conduzido com boa vontade, visando a resolução dos casos o mais rápido possível. Ele mencionou a importância de resolver a maioria dos processos para evitar reclamações e interrupções. D. José Ornelas destacou que a situação na Igreja é apenas uma parte de um problema maior de abusos e violência na sociedade
Urgente: Igreja Confronta 93 Pedidos de Indenização por Abusos - O Que Vem a Seguir?
Grupo VITA organiza congresso internacional em Fátima e revela novos detalhes sobre o processo de compensação. Presidente da Conferência Episcopal Portuguesa fala sobre o futuro.
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