O ex-primeiro-ministro francês, Édouard Philippe, gerou grande repercussão ao defender, nesta terça-feira, 7, que o presidente Emmanuel Macron antecipe as eleições presidenciais e deixe o cargo após a aprovação do orçamento de 2026 pela Assembleia Nacional. Philippe, que foi o primeiro a ocupar o cargo de premiê durante o governo de Macron, iniciado em 2017, argumentou que o presidente deveria reconhecer a impossibilidade de manter a situação dos últimos seis meses por mais tempo. Segundo ele, mais 18 meses de instabilidade seriam excessivos e prejudiciais para a França.
Macron já havia expressado anteriormente sua intenção de cumprir seu segundo e último mandato presidencial até o fim. O presidente também tem sido alvo de críticas de Gabriel Attal, outro ex-primeiro-ministro, que manifestou descontentamento com a decisão de Macron de dissolver a Câmara dos Deputados em junho de 2024, ato que desencadeou a atual crise.
"Como muitos franceses, não compreendo mais as decisões do presidente", declarou Attal à emissora TF1 na segunda-feira, 6. A turbulência política se instalou na França há mais de um ano, com a dissolução da Assembleia Nacional que resultou em novas eleições. O cenário que se formou foi um Parlamento com forte oposição a Macron, que derrubou seus governos minoritários.
A crise mais recente teve início com a renúncia, na segunda-feira, 6, do primeiro-ministro Sébastien Lecornu, o quarto a deixar o cargo desde a dissolução
Urgente! Ex-premiê Choca França e Pede Saída de Macron em Meio a Crise
Édouard Philippe, ex-primeiro-ministro, instiga a renúncia de Macron após aprovação do orçamento de 2026. A instabilidade política na França atinge seu ápice.

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