O Supremo Tribunal Federal (STF) tornou Eduardo Bolsonaro réu por tentativa de coagir a corte. A decisão, tomada por unanimidade pela primeira turma do STF, envolve acusações de que o deputado federal teria pressionado ministros e outras autoridades para interferir no processo que condenou seu pai, o ex-presidente Jair Bolsonaro, no caso da suposta trama golpista. A ministra Cármen Lúcia foi quem proferiu o último voto a favor do recebimento da denúncia, em sessão realizada no plenário virtual no sábado (15). Atualmente, Eduardo Bolsonaro reside nos Estados Unidos. Ele não constituiu advogado para representá-lo no caso, sendo defendido pela Defensoria Pública.