A procura por “como ser promovida?” ultrapassou a de “como ser promovido?” no Google Trends pela primeira vez, com um aumento de 22% em 2024. Essa mudança indica que mais mulheres estão ativamente buscando formas de avançar em suas carreiras. Em um cenário onde elas representam 40,6% da força de trabalho, essa tendência demonstra uma ambição crescente, paralela ao desafio da desigualdade. A pesquisa da Sala Digital revela a urgência dessa busca, mostrando que a ambição surge de uma realidade desigual: as mulheres enfrentam obstáculos financeiros e estruturais que os homens não encontram. Apesar do aumento da participação feminina no mercado de trabalho, a disparidade salarial persiste. Em empresas com 100 ou mais funcionários, as mulheres recebem, em média, 20,9% a menos que os homens. Se essa diferença fosse corrigida, R$ 95 bilhões teriam sido injetados na economia brasileira em 2024. A situação é ainda mais grave para quem almeja cargos de direção, onde a diferença salarial chega a R$ 3.328 por mês, resultando em uma perda anual de cerca de R$ 40 mil para mulheres nessas posições. A remuneração média das mulheres negras é drasticamente inferior, com uma diferença salarial de até 115% em comparação com homens não negros. Além da diferença salarial, as mulheres enfrentam o “imposto do tempo” não remunerado, dedicando, em média, 9,6 horas a mais por semana aos afazeres domésticos e cuidados de pessoas em 2022, de acordo com
Promoção Feminina em Disputa: Busca por 'Como Ser Promovida?' Dispara e Revela Desigualdade Salarial Chocante
Interesse por ascensão profissional feminina cresce 22% e expõe teto de vidro. Mulheres perdem até R$ 40 mil por ano em cargos de liderança, impulsionando a busca por mudança.
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