Professor de escola quilombola choca com declaração sobre educação: 'É a nossa maior arma!'

O professor Bruno Brandão, de 30 anos, que atua há três anos na Escola Estadual Professor David Miranda dos Santos, localizada na comunidade de Porto do Céu, zona rural de Macapá, enfatiza o papel transformador da educação. A escola, que é quilombola, está situada às margens do Rio Matapi, um dos afluentes do Rio Amazonas. Para Brandão, ensinar transcende a profissão, sendo um ato de resistência. Ele acredita que o trabalho na escola fortalece as raízes, a história e o futuro dos alunos. Formado em geografia pela Universidade Federal do Amapá (Unifap), o professor se sente parte integrante da escola e não se imagina em outro lugar. Brandão ressalta a importância de trabalhar em uma escola quilombola, especialmente na zona rural, onde os alunos precisam ter acesso a novas experiências. Ele, que estudou em escola pública desde criança e se inspirou em professores e familiares, decidiu seguir carreira na educação. O professor observa que, por estar na zona rural, a escola oferece menos oportunidades em comparação com as instituições do centro da capital. Por isso, é fundamental que os alunos se sintam pertencentes ao ensino. Em sala de aula, Brandão compartilha sua trajetória com os alunos para incentivá-los a ingressar em universidades públicas. Ele descreve a educação como um ato de resistência para aqueles que nascem sem herança, destacando que o conhecimento adquirido é algo que ninguém pode roubar. Brandão faz parte do projeto Identidade