O Centro de Estudos para o Desenvolvimento Económico e Social de África (CEDESA) defende a criação de um observatório africano independente para o Corredor do Lobito. A iniciativa visa monitorar investimentos e compromissos, promovendo a responsabilização e uma abordagem mais transparente e integrada. As principais conclusões são do jurista Rui Verde, membro do CEDESA, em artigo intitulado “O Corredor do Lobito: Retórica, Engenharia Financeira e Disputa de Valores”.
No artigo, são expostas fragilidades do projeto, levantando dúvidas sobre transparência, coordenação e rastreabilidade dos acordos europeus e norte-americanos. Verde ressalta a importância da China no setor de mineração africano, indicando que o sucesso do Corredor do Lobito dependerá da colaboração chinesa. O documento, que reúne contribuições do II Fórum Angola–RDC, critica a apresentação do corredor como um projeto ambicioso do programa Global Gateway, que agrupa diversas iniciativas e levanta dúvidas sobre o financiamento.
A ausência de um quadro claro que diferencie promessas políticas, investimentos e financiamentos dificulta a avaliação do impacto do programa, afirma o académico. A fragmentação das fontes de financiamento exige uma abordagem mais integrada e transparente. Rui Verde enfatiza a importância da rastreabilidade dos compromissos, questionando a falta de um inventário público dos projetos, valores e beneficiários, o que dificulta a avaliação do impacto
Observatório Africano Urgente no Corredor do Lobito: CEDESA Revela Falhas e Propõe Solução!
Rui Verde, do CEDESA, expõe a necessidade de um observatório independente para fiscalizar investimentos e garantir transparência no Corredor do Lobito, projeto estratégico para a África Austral.

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