Um retrato de Gustav Klimt que desempenhou um papel crucial na preservação da vida de Elisabeth Lederer durante o Holocausto foi vendido na terça-feira, 18, por US$ 236,4 milhões, o equivalente a cerca de R$ 1,2 bilhão na cotação atual. O valor estabeleceu um novo recorde para uma obra de arte moderna. A venda ocorreu na Sotheby’s, uma renomada casa de leilões de arte, joias e antiguidades localizada em Nova York, após uma disputa acirrada de lances que durou 20 minutos.
A pintura, que mede 1,8 metro de altura, foi concluída ao longo de três anos, entre 1914 e 1916. Ela retrata a filha de uma das famílias mais ricas de Viena, adornada com um manto de imperador do Leste Asiático. A obra é um dos únicos dois retratos de corpo inteiro do artista austríaco que ainda estão em coleções particulares. A pintura foi preservada, distinta de outras obras de Klimt que foram destruídas em um incêndio em um castelo austríaco.
A obra colorida ilustra a vida de luxo da família Lederer antes da anexação da Áustria pela Alemanha Nazista em 1938. Os nazistas saquearam a coleção de arte da família Lederer, porém, decidiram não roubar os retratos da família, pois os consideraram "muito judeus".
Em uma tentativa de se proteger, Elisabeth Lederer forjou uma história, alegando que Klimt, que não era judeu e faleceu em 1918, era seu pai. A situação foi facilitada pelo fato de o artista ter dedicado anos de trabalho meticuloso ao retrato. Com a ajuda de seu ex-cunhado
Obra de arte que salvou judia do Holocausto é vendida por preço ABSURDO!
Um retrato de Gustav Klimt que ajudou a proteger Elisabeth Lederer dos nazistas foi arrematado em Nova York por uma quantia recorde, superando outras obras de arte.
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