Nova Délhi, 12 de outubro (IANS) – O ministro das Relações Exteriores do Afeganistão, Amir Khan Muttaqi, demonstrou uma notável combinação de visão estratégica e nostalgia cultural – intencionalmente ou não – em sua interação pública posterior. Ao se dirigir à mídia em Nova Délhi na sexta-feira, sua ênfase no porto de Chabahar como uma “boa rota comercial” reflete a intenção do Afeganistão de buscar rotas alternativas em meio a tensas relações com o Paquistão. O porto, desenvolvido pela Índia no sudeste do Irã, oferece ao país sem litoral uma ligação direta com o Mar Arábico e além, contornando o Paquistão. Contudo, os EUA restabeleceram sanções, encerrando as isenções anteriores, em uma aparente tentativa de isolar o Irã. Essa reviravolta repentina levantou obstáculos imediatos de natureza legal, bancária e de seguros para empresas indianas e de terceiros países que atuam em Chabahar.
“Chabahar é uma boa rota comercial. Afeganistão e Índia devem tentar remover os obstáculos decorrentes das sanções impostas pelos EUA. Podemos resolver isso por meio de negociações entre Afeganistão-Índia e EUA”, exortou Muttaqi, ressaltando seu potencial para facilitar as exportações de frutas secas, açafrão e artesanato para a Índia e outros países. Isso parecia estar em seus pensamentos quando o ministro, ao interagir com analistas e especialistas indianos em um evento organizado pela Vivekananda International Foundation (VIF)
O 'Kabuliwala' está de volta? Rota comercial estratégica e frutas secas afegãs agitam o cenário geopolítico
Ministro afegão sugere uso do porto de Chabahar para comércio, reacendendo laços culturais e econômicos com a Índia. Sanções dos EUA e desafios nas exportações ameaçam o futuro.

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