Uma ex-funcionária da Meta, que atuava como chefe de segurança em uma das plataformas de mídia social de Mark Zuckerberg, acusou a empresa de não ser rigorosa o suficiente com indivíduos envolvidos em tráfico humano. A alegação foi feita em um relatório apresentado em um processo contra Instagram, Snapchat, TikTok e YouTube. A ação judicial, registrada no Tribunal Distrital do Norte da Califórnia, alega que os aplicativos de mídia social buscaram "implacavelmente" o crescimento a qualquer custo, ignorando "temerariamente" os impactos de seus produtos na saúde mental das crianças.
Vaishnavi Jayakumar, ex-chefe de segurança e bem-estar do Instagram, testemunhou que ficou chocada ao descobrir que a Meta tinha uma política de "17x" em relação àqueles que supostamente se envolviam em "tráfico de humanos para fins sexuais". Ela afirmou que uma conta só era suspensa após a 17ª violação, mesmo que houvesse 16 violações por prostituição e solicitação sexual. Jayakumar considerou esse limite "muito, muito alto" em comparação com o restante da indústria, e documentação interna da Meta corroborou sua afirmação. Segundo a Time, os autores do processo alegam que Jayakumar levantou a questão em 2020, mas foi informada de que seria difícil de resolver. Isso teria ocorrido na mesma época em que era mais fácil denunciar usuários por violações relacionadas a spam, "violação de propriedade intelectual" e "promoção de armas de fogo".
A Meta, em comunicado
Meta Permitia 16 Violações de Prostituição Antes de Suspender Contas, Diz Ex-Funcionária
Uma ex-líder de segurança do Instagram alega que a Meta tinha uma política permissiva em relação a traficantes sexuais. A empresa é acusada de priorizar o crescimento em detrimento da segurança infantil.
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