Lula em Alerta Máximo: A Reação Furiosa contra Governadores e a Crise na Segurança!

Lula convoca ministros ex-governadores para frear a ofensiva da direita na segurança pública, articulando apoio político para projetos cruciais como a PEC da Segurança e o PL Antifacção. Entenda a batalha!

O presidente Lula reuniu ministros que já foram governadores para discutir a crise de segurança no país e impulsionar a aprovação de projetos chave para a gestão petista, como a PEC da Segurança e o texto original do PL Antifacção, que está em tramitação na Câmara. Após a reunião na quinta-feira, a ministra Gleisi Hoffmann (Relações Institucionais) informou que os ministros estavam alinhados com a proposta do governo e foram incentivados por Lula a mobilizar o Congresso. Entre os presentes, estavam os ministros Rui Costa (Casa Civil), Wellington Dias (Desenvolvimento Social), Waldez Goés (Desenvolvimento Regional), Renan Filho (Transportes), Camilo Santana (Educação) e o vice-presidente e ministro Geraldo Alckmin (Indústria). A convocação demonstra uma resposta à movimentação de governadores de direita, que se uniram em apoio ao governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro (PL), e contra o governo federal após uma megaoperação policial que resultou em mais de 120 mortes. Também participaram da reunião os ministros Ricardo Lewandowski (Justiça e Segurança Pública) e Fernando Haddad (Fazenda). O texto do relator Guilherme Derrite (PL-SP) ao PL Antifacção altera pontos cruciais da proposta original do governo. Mesmo após três versões de pareceres, o texto enfrentou pressões de parlamentares governistas, do centrão e da oposição para que fossem feitas mudanças, o que levou o presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), a adiar a

votação. De um lado, membros da base do governo Lula defendem a preservação de aspectos da proposta original, como a manutenção dos poderes e recursos financeiros da Polícia Federal, enquanto a oposição argumenta que o texto ainda é insuficiente. Na véspera, ministros e secretários da Secretaria de Comunicação, da Secretaria de Relações Institucionais, da Casa Civil e do Ministério da Justiça se reuniram no Palácio do Planalto para definir as estratégias sobre a proposta. Após esse encontro, Gleisi listou quatro pontos principais nos quais o governo busca mudanças. Logo após a megaoperação no Rio de Janeiro, um grupo de governadores de direita viajou ao estado em demonstração de apoio a Cláudio Castro. Na ocasião, eles anunciaram a criação de um grupo chamado "Consórcio da Paz", que reunirá os chefes dos Executivos estaduais para coordenar ações de combate ao crime organizado. A iniciativa está relacionada às eleições de 2026, quando o debate sobre segurança pública deve ser um dos principais temas. Na quarta-feira, além de Castro, Ronaldo Caiado (União Brasil-GO), Romeu Zema (Novo-MG), Jorginho Mello (PL-SC) e Celina Leão (PP-DF) se reuniram com Motta para discutir alterações no projeto antifacção. Eles indicaram apoio ao texto de Derrite, mas o consideram insuficiente e sugeriram um prazo de até 30 dias ou até o final do ano para que mais atores sejam ouvidos e um texto mais completo seja votado em acordo com o Senado. Governadores de direita também criticaram a PEC da Segurança, apresentada pelo Executivo no início do ano e que ainda não foi apreciada no Congresso. A tramitação do PL Antifacção intensificou a disputa política entre governo e oposição sobre segurança pública após a operação policial contra o Comando Vermelho no Rio, que resultou em 121 mortes. A proposta foi enviada pelo Palácio do Planalto, mas o governo Lula ficou insatisfeito com a decisão de Motta de entregar a relatoria a Derrite, secretário de Segurança Pública do governo Tarcísio de Freitas (Republicanos) em São Paulo. A primeira versão do texto de Derrite, na visão de membros do governo, abria espaço para o enfraquecimento da soberania nacional e da ação da Polícia Federal, o que o relator classificou como uma narrativa falsa. O governo e o PT passaram a defender a PF e relacionar o projeto antifacção à PEC da Blindagem e, diante da repercussão negativa, Derrite desistiu das medidas mais polêmicas e afirmou que preservaria a competência da PF, o que foi visto como uma vitória para a esquerda.

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