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Último Reduto de Paixão: Onde os Programas de Jogo Ainda Vivem (e Conquistam Corações)

Em plena era digital, um clube português desafia a extinção e mantém viva a tradição dos programas de jogo em papel, colecionando memórias e emoções.
Último Reduto de Paixão: Onde os Programas de Jogo Ainda Vivem (e Conquistam Corações)
No Hampden Park, em Glasgow, Escócia, em 9 de outubro de 1885, o futebol testemunhava um momento histórico: a venda do primeiro programa de jogo oficial. Quinze décadas depois, essa tradição, que já passou por universidades como Eton e Yale, sobrevive em poucos lugares. O Queen's Park, clube mais antigo da Escócia, foi o pioneiro, oferecendo aos torcedores um guia com informações sobre o jogo, como escalações e mini-biografias dos jogadores, incluindo a cor das meias, uma forma criativa de identificá-los. O programa, que começou sem publicidade, evoluiu e se espalhou pela Europa. No entanto, com o avanço da era digital, a tradição dos programas de jogo impressos foi diminuindo. A English Football League revogou a obrigatoriedade de impressão, e muitos clubes, da Premier League à quarta divisão inglesa, mantiveram-na por respeito à tradição. Em Portugal, a história é diferente. Os últimos registros regulares são do início dos anos 2000. Mas o Estoril Praia resiste. O clube, através do assessor de comunicação João Carreira, edita o "Meninos da Linha", o único programa oficial impresso na Primeira Liga, em cada rodada. O programa, com 15 a 20 páginas e uma tiragem de mil exemplares, é distribuído gratuitamente e tem grande procura. João Carreira relata que recebe pedidos específicos e até mesmo o líder da claque solicita exemplares. Miguel, torcedor do Estoril Praia e colecionador, destaca a importância do formato físico, que permite colecionar
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