A cobrança de impostos sobre gorjetas em bares e restaurantes de São Paulo está gerando controvérsia. A Federação de Hotéis, Restaurantes e Bares do estado (Fhoresp) relatou o aumento de fiscalizações e multas contra estabelecimentos que estariam descumprindo as regras. A federação enviou um ofício ao governo Tarcísio de Freitas (Republicanos) e discutiu a questão com a Secretaria da Fazenda. A intenção agora é trabalhar em conjunto para derrubar um decreto estadual de 2012, que permite a cobrança do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) sobre gorjetas. O assunto também está sendo usado pela oposição. O deputado federal Carlos Zarattini (PT-SP) e o deputado estadual Emídio de Souza (PT) criticaram a medida e apresentaram projetos de lei para proibir a cobrança. A deputada federal Erika Hilton (PSol-SP) acionou o Tribunal de Contas do Estado de São Paulo. Os estabelecimentos afirmam que estão arcando com o prejuízo, mas o custo pode ser repassado aos funcionários. A legislação sobre gorjetas, incluindo a lei federal 13.419 de 2017 e o artigo 457 da CLT, determina que esse pagamento não é receita dos empregadores e pertence aos empregados. Mesmo que a gorjeta seja cobrada pelo estabelecimento, ela não está sujeita ao ICMS. O estado de São Paulo, porém, se baseia em um decreto de 2012, com base em uma decisão do Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz). Esse decreto isenta o imposto para gorjetas de até 10% do
ICMS em Gorjetas: A Nova Polêmica que Pode Quebrar Bares e Restaurantes em SP!
Entenda a briga: estabelecimentos são multados por cobrar ICMS sobre gorjetas, mas governo Tarcísio nega ter criado novas regras. A situação pode afetar trabalhadores.

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