A 16ª edição da revista ECO apresenta uma análise aprofundada sobre o impacto da inteligência artificial (IA) e da automação no mercado de trabalho português. Um estudo recente, realizado para a Fundação Francisco Manuel dos Santos, revela que essa transformação econômica trará tanto benefícios quanto desafios. O estudo aponta que a IA e a automação podem aumentar a produtividade humana, mas também substituir postos de trabalho. A combinação desses efeitos determinará os 'vencedores' e os 'perdedores'.
Quase 30% dos trabalhadores estão em 'profissões em colapso', altamente expostas à automação e com pouca capacidade de se beneficiar da complementaridade da IA. Por outro lado, as 'profissões em ascensão', que representam mais de 20% do emprego, são aquelas que se beneficiam da IA e exigem competências como comunicação e análise.
No lado dos 'perdedores', o estudo destaca profissões como vendedores, que correm o risco de obsolescência tecnológica, com consequências como baixos salários e desemprego. A desigualdade também se manifesta regionalmente, com distritos como Braga, Aveiro e Viana do Castelo, com alta concentração de empregos vulneráveis, enquanto Lisboa, com maior foco em serviços intensivos em conhecimento, está mais protegida.
Para mitigar essas desigualdades, a requalificação dos trabalhadores é crucial. A aquisição de novas competências, especialmente as interpessoais, e o investimento em formação preventiva são
IA no Trabalho: Vencedores e Perdedores na Revolução Tecnológica
Descubra como a inteligência artificial está transformando o mercado de trabalho em Portugal, criando oportunidades e desafios. Entenda os impactos e as estratégias para um futuro mais igualitário.
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