A coluna de quinta-feira abordou a crescente discussão sobre o papel da tecnologia na promoção do acesso e da igualdade no sistema de saúde, um dos temas centrais da FISweek 2025, evento focado em inovação e tendências na área. No entanto, a inteligência artificial (IA) roubou a cena, gerando um intenso debate sobre a ética e o uso da IA nas decisões clínicas. A questão não é mais se a IA será utilizada, mas sim quando e como, um consenso entre os especialistas. O médico Charles Souleyman, diretor-executivo da Rede Total Care, do grupo Amil, enfatizou que a telemedicina não deve ser empregada apenas para diminuir custos e realizar consultas rápidas. Ele alertou que isso resulta em consultas de baixa qualidade, frequentemente acompanhadas pela solicitação excessiva de exames, o que desvirtua completamente o propósito. Outra preocupação é a preparação dos profissionais de saúde para lidar com a tecnologia. Souleyman explicou que será crucial preparar os médicos para formular as perguntas corretas. Essa capacitação ainda não faz parte dos cursos de graduação, mas deve ser incluída nos currículos das faculdades de medicina. Uma consulta assistida por IA pode oferecer frases de apoio para o paciente, identificar dúvidas não respondidas e recomendar exames adicionais.
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Esta matéria foi adaptada e reescrita pela equipe editorial do TudoAquiUSA
com base em reportagem publicada em
Globo
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