A forma como enxergamos as ideologias políticas, frequentemente divididas entre esquerda e direita, pode ser simplista. Uma análise mais profunda revela nuances, comparando a política ao voo de um avião, com altitude (economia) e longitude (tradição). O autor argumenta que as associações políticas são arbitrárias, citando exemplos históricos e atuais. A esquerda econômica encontra-se presente em países com forte tradição, enquanto o fusionismo, uma forma de intervencionismo conservador, se manifesta em outros. Nos últimos anos, a ideia de que a esquerda brasileira estaria em declínio, focada em pautas identitárias, ganhou força. No entanto, o autor discorda, prevendo um cenário oposto. Ele relembra o período entre 1985 e 1995, marcado por políticas de austeridade na América Latina, que resultou na ascensão da "onda rosa" entre 2003 e 2013, com diversos líderes de esquerda no poder. Apesar de reconhecer a crescente importância dos costumes, o autor acredita que a independência sociocognitiva dos eixos políticos influencia o voto, com eleitores priorizando questões econômicas. A população de baixa renda no Nordeste, por exemplo, tende a votar na esquerda devido ao ativismo estatal, mesmo sendo conservadora em outros aspectos. Nos Estados Unidos, a imigração e as divisões étnicas tornam as questões de identidade mais relevantes. O autor aponta a inteligência artificial como um fator determinante para a política da próxima década. A tecnologia
IA e o Futuro da Política: A Esquerda Populista Está de Volta?
Inteligência Artificial pode impulsionar a esquerda populista, diz análise. Entenda como a tecnologia moldará a política nos próximos anos.
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