Harvard em Crise? Alunos Ignoram Aulas e Priorizam Networking, Revela Relatório

A Universidade de Harvard, renomada mundialmente, enfrenta um problema preocupante: a baixa frequência de seus alunos em sala de aula. Um relatório interno, elaborado pelo Comitê de Cultura Social em Sala de Aula de Harvard, composto por sete professores, revelou diversas conclusões alarmantes divulgadas em janeiro. O estudo constatou que a presença nas aulas é baixa, os estudantes optam por disciplinas consideradas fáceis e priorizam atividades extracurriculares em detrimento do trabalho acadêmico. De acordo com uma reportagem do New York Times, publicada em 6 de outubro, alguns alunos acreditam que o networking oferece mais valor do que o conteúdo dos cursos. A alta incidência de ansiedade e estresse entre os estudantes, conforme relatado, os impulsiona a participar de mais atividades extracurriculares. Além disso, muitos alunos não leem o material obrigatório antes das aulas, o que pode inibi-los de participar das discussões. Professores demonstram preocupação com a capacidade dos alunos de ler um livro inteiro, segundo o The New York Times. Há também uma apreensão em relação à liberdade de expressão em sala de aula, com receio de não se alinhar a ideologias populares ou parecer desinformado. O relatório aponta que "a maioria dos professores vê a desvinculação curricular dos alunos com alarme". Sem o engajamento em discussões em sala de aula, os alunos correm o risco de permanecer em bolhas ideológicas, sem a oportunidade de conhecer seus professores