Após o acordo sobre a primeira fase do cessar-fogo com Israel, o Hamas convocou 7 mil militantes para reassumir o controle de áreas de Gaza desocupadas pelos israelenses. Um líder do movimento palestino afirmou que o desarmamento do grupo está fora de questão. Essas posições podem complicar as próximas etapas do plano de paz de Donald Trump.
O funcionário, que pediu anonimato, enfatizou que a proposta de entrega de armas não é negociável. Segundo o presidente americano, o desarmamento do Hamas seria abordado na segunda fase do plano, que também prevê a desmilitarização do grupo e sua exclusão de qualquer governo futuro do território. Michael Milshtein, do Centro Moshe Dayan, já havia descartado essa possibilidade.
De acordo com a BBC, o Hamas nomeou cinco novos governadores para as regiões desocupadas, todos com experiência militar, para supervisionar as operações. A ordem, emitida por meio de telefonemas e mensagens de texto, convocou uma mobilização geral para "limpar Gaza de foras da lei e colaboradores de Israel". Os militantes deveriam se apresentar entre sábado e domingo.
Na quinta-feira, o premiê israelense, Binyamin Netanyahu, afirmou que não faria concessões sobre o desarmamento do Hamas e a desmilitarização de Gaza. Trump demonstrou otimismo com o plano, mas admitiu que alguns detalhes ainda precisam ser resolvidos. Ele deve discutir o assunto em uma cúpula no Egito com líderes europeus e representantes de países árabes.
O chefe
Hamas Desafia Acordo: Rejeita Desarmamento e Prepara Retomada de Gaza
Em meio à trégua, o Hamas se recusa a entregar armas e mobiliza forças, frustrando planos de paz apoiados por EUA e Israel. O que esperar?

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