Em evento sobre precatórios na capital paulista, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, expressou sua posição contrária ao adiamento do pagamento dessas dívidas judiciais, classificando a medida como "ilegal, inconstitucional e irracional". Haddad afirmou que a União optou por não participar da emenda constitucional que altera as regras para o pagamento dos precatórios. Segundo o ministro, a União possui maior capacidade de financiamento que os entes federados. Haddad declarou preferir ser visto como "gastador" a incorrer no risco de ser considerado "caloteiro", ressaltando os prejuízos que o não pagamento de precatórios pode acarretar ao país. O ministro do Tribunal de Contas da União (TCU), Bruno Dantas, também presente no evento, destacou os danos que a ausência de pagamento de precatórios causa aos cidadãos.
Haddad foi homenageado por sua atuação como prefeito de São Paulo, período em que implementou o pagamento dos precatórios da cidade. A emenda constitucional, promulgada em setembro, retirou os precatórios federais do limite de despesas primárias do Executivo a partir de 2026, além de limitar o pagamento dessas dívidas por estados e municípios, e refinanciar dívidas previdenciárias desses entes com a União. Essa medida tem sido criticada por entidades como a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), que entrou com uma ação de inconstitucionalidade no Supremo Tribunal Federal (STF). Felipe Sarmento, vice-presidente do Conselho Federal da OAB
Haddad Detona Calote e Choca o Mercado: 'Prefiro Gastar a Virar Caloteiro'
Ministro da Fazenda critica duramente o adiamento de pagamentos de precatórios e defende respeito às decisões judiciais.
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