Quase quatro meses após apresentar a proposta de reforma da lei laboral, o Governo enviou à UGT um rascunho com “alterações significativas”, segundo o Ministério do Trabalho. Apesar disso, não foi suficiente para que a central sindical liderada por Mário Mourão desistisse da greve geral com a CGTP, agendada para 11 de dezembro. Enquanto a CGTP exige a retirada total do anteprojeto, a UGT mostra-se aberta à negociação, mas com “linhas vermelhas”. Pontos como banco de horas individual e outsourcing após demissões são os principais focos de discórdia. O Código do Trabalho prevê bancos de horas por regulamentação coletiva e grupal. O Governo quer adicionar o banco de horas individual, revogando uma medida eliminada em 2019. A Confederação Empresarial de Portugal (CIP) elogia essa intenção, defendendo que o banco de horas individual atende às necessidades individuais dos trabalhadores. Os sindicatos criticam essa medida, considerando-a uma “linha vermelha”. Sérgio Monte, secretário-geral adjunto da UGT, afirma que o banco de horas individual facilitava a fraude no pagamento de trabalho extra. No rascunho enviado à UGT, o Governo mantém a proposta, gerando conflito. Atualmente, empresas que demitem coletivamente ou extinguem postos de trabalho são proibidas de usar outsourcing por 12 meses. Essa medida da Agenda do Trabalho Digno foi fiscalizada pelo Tribunal Constitucional, que a validou. O Governo quer removê-la, o que agrada às confederações
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Bancos de horas, outsourcing e contratos: as propostas do governo que irritam sindicatos e podem levar a greves. Saiba os detalhes!
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