O governo considera inoportuno o anúncio de greve geral para 11 de Dezembro feito pela CGTP e UGT, argumentando que ainda se trata de um anteprojeto e que há espaço para negociação. As centrais sindicais, por sua vez, analisam as propostas de alteração e a intenção do governo de manter as linhas gerais, que implicam maior flexibilização das relações de trabalho e possíveis perdas de direitos para os trabalhadores. Diante disso, os sindicatos consideram necessária a utilização da sua principal ferramenta de pressão. No programa Expresso da Manhã, Paulo Baldaia entrevista a jornalista Cátia Mateus. Ainda não há decisões concretas sobre as modificações no Código do Trabalho, mas as informações disponíveis indicam um possível desequilíbrio na relação entre empregadores e funcionários, com potenciais cortes nos direitos dos trabalhadores. A direita liberal defende que maior flexibilidade, mesmo com menor proteção, pode impulsionar a economia e gerar empregos. Em contrapartida, a esquerda e os sindicalistas, mesmo aqueles ligados a partidos no poder, veem as mudanças como uma ameaça à estabilidade e à justiça social.