Unicamp Choca o Brasil: Transformação Histórica na Saúde com Mudanças Radical!

Um plano ambicioso para transformar a área da saúde da Unicamp em uma autarquia foi apresentado, prevendo aprovação em 2026 e conclusão em dez anos. O relatório, elaborado por um grupo de trabalho da Reitoria, propõe uma mudança gradual, com o objetivo de finalizar o processo até 2036. O documento foi entregue ao reitor Paulo Cesar Montagner e divulgado pela universidade. A proposta ainda será analisada pelo Conselho Universitário (Consu) e, se aprovada, encaminhada ao governo estadual. A autarquização visa conceder autonomia administrativa e financeira à área da saúde, mantendo os atendimentos do Sistema Único de Saúde (SUS) e possibilitando um plano de expansão acadêmica, incluindo a criação de novos cursos. A mudança, que transformaria a área da saúde em uma autarquia chamada Hospital das Clínicas da Unicamp (HC-Unicamp), prevê a aprovação institucional e legal no primeiro semestre de 2026. A estruturação administrativa e financeira ocorreria entre 2026 e 2027, e a expansão e consolidação do projeto aconteceriam entre 2027 e 2036. A autarquia reuniria oito órgãos, incluindo o atual Hospital de Clínicas (HC) e o Hospital da Mulher (Caism), e seria vinculada à Secretaria de Saúde de SP, para fins administrativos e orçamentários. O vínculo acadêmico seria mantido para ensino, pesquisa e extensão, além do atendimento integral a pacientes do SUS. O relatório aponta que a área da saúde da Unicamp é a única entre os hospitais universitários

estaduais de São Paulo que integra diretamente a estrutura administrativa e orçamentária da universidade. Essa situação, embora garanta excelência assistencial, limita a expansão e a agilidade de investimentos, segundo o grupo responsável. O HC atende 4,2 milhões de pessoas dependentes do SUS, com uma proporção de 7.500 pacientes por leito, índice superior ao de outras instituições que já operam como autarquias, como Ribeirão Preto e Botucatu. Com a autarquização, cerca de 17% do orçamento, equivalente a R$ 1,1 bilhão, deixaria de ser destinado à saúde, sendo direcionado para expansão acadêmica, criação de novos cursos e infraestrutura. A Secretaria de Saúde assumiria gradualmente os custos da área, com o custeio operacional sob sua responsabilidade a partir de 2028 e o pagamento integral dos servidores a partir de 2031. Os servidores manteriam benefícios como auxílio-transporte, vale-refeição, auxílio-criança, vale-alimentação e auxílio-saúde, além da possibilidade de participar de processos formativos e de progressão na carreira. A universidade propõe que os recursos liberados sejam investidos em um plano de expansão acadêmica, com foco na criação de novos cursos de graduação e pós-graduação, abrindo 1.100 novas vagas até 2030. As novas vagas seriam em cursos como Medicina, Inteligência Artificial, Ciência de Dados, Energia, Engenharia Biomédica, Psicologia, Fisioterapia e Direito, além da contratação de docentes e funcionários técnico-administrativos, modernização curricular e infraestrutura dos campi.

📝 Sobre este conteúdo Esta matéria foi adaptada e reescrita pela equipe editorial do TudoAquiUSA com base em reportagem publicada em Globo . O texto foi modificado para melhor atender nosso público, mantendo a precisão factual. Veja o artigo original aqui.