Em um relato pessoal, Paulo Camargo compartilha um momento crucial de sua carreira, quando era CEO da Iron Mountain na Espanha. Ele liderava o processo seletivo para uma posição estratégica, e Maria Calvo foi a escolha unânime após diversas etapas. A notícia da contratação foi recebida com entusiasmo, mas dias depois, Maria ligou para a diretora de RH com uma revelação: estava grávida. Apesar de saber que isso poderia comprometer suas chances, Maria optou pela transparência, demonstrando sua integridade. A notícia gerou um debate acalorado entre o diretor e a diretora de RH. O diretor argumentava sobre a necessidade de alguém disponível integralmente, enquanto a diretora de RH defendia a honestidade de Maria como um valor fundamental. Após uma breve reflexão, Paulo tomou a decisão de contratar Maria Calvo. Ele enfatiza que a escolha não foi motivada por compaixão, mas sim porque Maria era a melhor candidata, com competência técnica, experiência e fit cultural superiores, qualidades que a gravidez não alterou. Paulo destaca que a decisão foi baseada nos valores de integridade que seus pais lhe ensinaram. Reconhecendo que a situação era um dilema comum no passado, ele demonstra como a honestidade e a competência devem ser priorizadas em processos seletivos.