Estacionar no Rio de Janeiro, em vez de ser algo simples, muitas vezes se transforma em um desafio. Em áreas como Copacabana, Méier e Barra da Tijuca, encontrar uma vaga pode resultar em cobranças abusivas e intimidação, refletindo a desordem urbana. A figura do guardador de carros, antes com um papel socialmente aceito, hoje opera em um sistema paralelo, frequentemente ligado a grupos criminosos. Motoristas se veem obrigados a pagar, com valores que podem chegar a R$ 50 por uma vaga que oficialmente custa R$ 2, prejudicando o comércio e a arrecadação municipal. Em 2024, a prefeitura arrecadou apenas R$ 2,4 milhões com o sistema Rio Rotativo, enquanto São Paulo, com um modelo digital, arrecada mais de R$ 86 milhões anualmente.
Uma mudança pode estar a caminho, com a aprovação pela Câmara Municipal do projeto de lei que cria a “Área Azul Digital”. O novo sistema, proposto pelo vereador Marcelo Diniz e outros, permitirá o pagamento via aplicativo, Pix, cartão ou parquímetro eletrônico, além de fiscalização por reconhecimento de placas e o fim da cobrança extraoficial. O objetivo é restaurar a segurança e a transparência no uso do espaço público, substituindo um modelo informal e abusivo por um sistema digital e justo. Cidades como Niterói, Vitória, Belo Horizonte e Curitiba já adotaram soluções semelhantes, com resultados positivos. O estacionamento regulamentado não é um problema, mas sim uma ferramenta de organização. É crucial ter regras
Flanelinhas vs. Prefeitura: Rio de Janeiro Próximo de Virar a Página no Estacionamento?
A batalha por vagas no Rio de Janeiro: entenda como a cidade busca acabar com a cobrança ilegal e trazer ordem ao estacionamento, com um novo sistema digital.

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