Dívida Médica Pode Arruinar Vidas: A Luta Silenciosa de Pacientes e Famílias

Nekia Clark, Diretora de Engajamento Comunitário e Extensão da Ellie Fund, compartilha sua experiência pessoal e a de sua mãe com dívidas médicas, destacando a necessidade de mudança. Aos 35 anos, Clark priorizou mamografias anuais devido ao histórico familiar de câncer de mama. Em 2018, ela descobriu um nódulo e, após exames, foi diagnosticada com a doença. O tratamento inicial incluiu cirurgia e radioterapia, mas a necessidade de uma mastectomia dupla resultou em uma dívida de $10.000. Ao mesmo tempo, Clark cuidava de sua mãe, que lutava contra um câncer de mama metastático. A pressão emocional foi intensificada pela tensão financeira das contas médicas. Felizmente, ela recebeu uma ajuda da Ellie Fund, que ofereceu apoio financeiro e emocional. No entanto, a experiência a deixou com dívidas e um histórico de crédito prejudicado. Clark não está sozinha. O Centro de Informação e Análise de Saúde (CHIA) relata que quase 13% dos residentes de Massachusetts têm dívidas médicas familiares, e quase um terço dos residentes relata que eles ou um membro da família tiveram necessidades de saúde não atendidas devido ao custo. As populações hispânicas e negras são desproporcionalmente afetadas. As dívidas são, em grande parte, resultado de testes médicos, procedimentos cirúrgicos, cuidados de emergência e tratamento contínuo de condições de longo prazo, mesmo para aqueles com seguro. Hospitais e empresas de cobrança frequentemente prejudicam