A Justiça da Bahia sentenciou um casal a pagar uma indenização de R$ 50 mil a uma mulher que foi mantida em condição de empregada doméstica por 20 anos. A decisão foi tomada após análise do Tribunal Regional do Trabalho da Bahia (TRT-BA). A 1ª Turma da Corte reconheceu que a mulher, levada ainda criança do interior de Salvador, não era filha adotiva do casal, mas sim, uma empregada doméstica. Ainda cabe recurso sobre a decisão.
A história começou no ano 2000, quando uma menina de seis anos, moradora de Lamarão, interior da Bahia, foi levada para Salvador para morar com um casal. Inicialmente, a criança foi para auxiliar o patrão, que havia sofrido um acidente. Com o tempo, passou a viver definitivamente na casa e, em 2003, o casal obteve sua guarda. A partir daí, ela começou a trabalhar para a família, realizando tarefas domésticas e sendo instruída por outras empregadas. Ela acordava às 4h para preparar o café da manhã antes da patroa sair para o trabalho. A menina estudava em diferentes períodos, e as aulas eram seu único momento de "descanso" entre os afazeres, que iam até a noite. Aos 15 anos, quando nasceu o neto dos patrões, foi obrigada a deixar os estudos temporariamente para cuidar do bebê. Aos 24 anos, conseguiu concluir o ensino médio por meio de supletivo. Segundo ela, também era destratada. Em 2020, ao questionar sua situação, foi expulsa de casa.
Em sua defesa, o casal alegou que conhecia a menina desde cedo, pois visitavam Lamarão
Explosivo! Casal é condenado após escravizar 'filha de criação' por 20 anos: Veja os detalhes chocantes!
Justiça da Bahia condena casal a indenizar mulher explorada por duas décadas como empregada doméstica. Entenda o caso e os valores da indenização.

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