A investigação sobre o assassinato de Ruy Ferraz Fontes, ex-delegado-geral da Polícia Civil de São Paulo e, na época, secretário de Administração de Praia Grande, está concentrada na possibilidade de que uma licitação de grande valor tenha sido a motivação do crime. Ruy Ferraz Fontes foi atacado no final da tarde do dia 15 de setembro, em uma ação registrada por câmeras de segurança da cidade, que flagraram a movimentação dos suspeitos antes e depois do assassinato.
No dia de sua morte, o secretário estava envolvido em diversos assuntos, incluindo o processo de licitação para contratar empresas para modernizar o sistema de câmeras e internet sem fio de Praia Grande. Esta licitação, iniciada 15 dias antes, tinha seu encerramento programado justamente para a data do crime. O edital previa um investimento de quase R$ 25 milhões, dividido em sete lotes, para a prestação de serviços. O processo seguia o critério de menor preço, resultando em um valor final inferior a R$ 20 milhões. A concorrência foi finalizada com a distribuição dos lotes entre três empresas: uma ficou com três lotes, e as outras duas vencedoras garantiram dois lotes cada.
A Polícia Civil está investigando a ligação entre a execução de Ruy Ferraz Fontes e os desdobramentos dessa licitação. Como parte da investigação, a polícia cumpriu, na semana anterior, oito mandados de busca e apreensão contra funcionários da prefeitura de Praia Grande.
Os alvos dos mandados
Execução Chocante: Licitação Milionária Pode Ser a Chave do Assassinato de Ruy Ferraz
Ex-delegado-geral e secretário é morto em Praia Grande. Investigação foca em licitação de R$ 25 milhões e suspeitos capturados por câmeras.

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