A ex-primeira-ministra do Bangladesh, Sheikh Hasina, foi condenada à morte em um julgamento à revelia, em meio a acusações de envolvimento em assassinatos durante protestos. A sentença, proferida em um tribunal onde parentes das vítimas celebraram a decisão, reacende a polêmica sobre seu governo e o exílio na Índia, onde ela reside atualmente.
Hasina, apelidada de "dama de ferro", governou o país desde 2009, mas foi forçada a deixar o cargo após protestos estudantis que foram violentamente reprimidos. A ONU estima que 1.400 pessoas perderam a vida nos distúrbios, a maioria civis. A ex-premiê foi acusada de diversas violações de direitos humanos, com opositores políticos sendo as principais vítimas.
Após sua queda, o país passou a ser governado por um governo interino liderado por Muhammad Yunus, vencedor do Prêmio Nobel da Paz. As eleições legislativas estão marcadas para fevereiro, mas a situação permanece tensa. Há relatos contínuos de repressão policial, com um número alarmante de mortes entre agosto de 2024 e setembro de 2025, incluindo execuções extrajudiciais e linchamentos, conforme dados da Odhikar, uma importante organização de direitos humanos.
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