A recente exibição da morte de Odete Roitman no remake de “Vale Tudo” reacendeu discussões sobre um tema delicado: a herança. As disputas familiares em torno da partilha de bens são mais comuns do que se imagina, consumindo tempo, dinheiro e, principalmente, as relações. Raphael Mançur, advogado especialista em Direito Imobiliário e Planejamento Sucessório, explica que a conscientização sobre os custos de um inventário, especialmente com a alta carga tributária, tem crescido. O especialista apresenta seis dicas para evitar conflitos.
A primeira dica é entender o que é um inventário e seus custos reais. Trata-se do processo para apurar o patrimônio de uma pessoa falecida, incluindo bens, direitos e dívidas. No Brasil, o inventário deve ser iniciado em até 60 dias após o óbito, sob pena de multa. O processo pode ser judicial ou extrajudicial, sendo este último mais rápido. O principal custo é o Imposto de Transmissão Causa Mortis e Doação (ITCMD), cobrado sobre a transferência de bens e direitos. No Rio de Janeiro, por exemplo, a alíquota é progressiva e pode gerar altos valores.
A segunda dica é preparar-se para os conflitos mais comuns. As divergências geralmente envolvem a avaliação dos bens e a forma de partilha. Um exemplo é quando um herdeiro já usufruía de bens ou valores do falecido em vida. A divisão de bens indivisíveis, como um imóvel, também pode gerar atritos. Empresas familiares exigem atenção especial, pois a participação
Evite a Guerra por Herança! 6 Dicas Cruciais para Proteger Seu Patrimônio
A morte de Odete Roitman na novela escancara conflitos familiares. Descubra como planejar a sucessão e blindar seus bens de disputas dolorosas e custos exorbitantes.

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