Após a iniciativa de governadores de direita de formar o "Consórcio da Paz" para combater o crime organizado, chefes de executivos estaduais de partidos de esquerda optaram por evitar embates com seus colegas e defender uma união de forças. Os gestores de esquerda, todos dos estados do Nordeste, não foram convidados para participar da iniciativa, lançada no Rio de Janeiro como um ato de apoio ao governador Cláudio Castro (PL), após uma operação policial que resultou em 121 mortes. Os discursos demonstraram um tom eleitoral, com críticas ao governo Lula e a participação de governadores que podem se candidatar à presidência, como Tarcísio de Freitas (Republicanos), de São Paulo, Romeu Zema (Novo), de Minas Gerais, e Ronaldo Caiado (União Brasil), de Goiás. Alvo de críticas de Caiado por sua gestão na segurança pública, o governador da Bahia, Jerônimo Rodrigues (PT), criticou o debate guiado por interesses político-partidários. "O momento é de cooperação e não de divisão entre estados, ataques ou conflitos. Só unindo forças de maneira sincera e sem interesses políticos menores derrotaremos o crime", afirmou o petista, que defendeu a aprovação da PEC da segurança pública pelo Congresso Nacional. Jerônimo ainda ressaltou que não entraria no mérito de utilizar um momento de consternação como elemento partidário e eleitoral e defendeu a união dos 27 governadores em torno de uma pauta única de enfrentamento ao crime organizado. "Bandido bom
Esquerda Contra-Ataca: Governadores Ignoram Direita e Jerônimo Rodrigues Apela por União Contra o Crime
Em meio à criação do 'Consórcio da Paz' pela direita, governadores de esquerda evitam confronto e defendem colaboração no combate ao crime organizado. Jerônimo Rodrigues critica divisões e prega união. (10/31/2025)
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