Escândalo no Senado: Descubra os Luxuosos SUVs com Teto Solar que Custam Milhões!

, os veículos eram modelos Toyota Corolla, Nissan Sentra ou similares (versão 2025), além de uma minivan adaptada Kia Carnival ou similar. O Senado afirmou que avaliou critérios de segurança, como airbags e freios ABS, e especificações técnicas, como comprimento, altura e distância entre eixos, para firmar o contrato com a Chevrolet. Apesar de o teto solar não constar na lista de exigências, foi incluído no pacote. O Senado esclareceu que o modelo GM/Equinox foi um dos que atenderam às especificações, sem exclusividade, e que itens de conforto, como o teto solar, não são funcionais para as atividades do órgão, agregando custo desnecessário. O contrato prevê um veículo para cada parlamentar, um para o diretor-geral e outro para o secretário-geral da Mesa Diretora. Cinco senadores abriram mão do benefício: Confúcio Moura (MDB-RO), Vanderlan Cardoso (PSD-GO), Eduardo Girão (Novo-CE), Jorge Kajuru (PSB-GO) e Cleitinho (Republicanos-MG). O presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP), tem direito a dois veículos sedan SW4 SRX 23/24, da Toyota, com sete lugares e movidos a diesel, para si e para sua escolta policial, com a única diferença sendo a versão blindada utilizada pelo senador. O aluguel dos dois veículos de alto padrão custa R$ 719,6 mil por 2 anos e 6 meses, aproximadamente R$ 30 mil por mês. O Senado justifica a locação em vez da compra por diversos motivos, como a desvalorização dos veículos, a gestão da manutenção e a ausência de um veículo reserva. A nota destaca a previsibilidade de custos, a renovação periódica da frota, a flexibilidade contratual e a manutenção oferecida pelas locadoras. Outros pontos abordados são combustível, emplacamento, licenciamento, multas, gerenciamento de seguros e sinistros, além das trocas de mandato. O Senado argumenta que a adoção de frota própria implicaria em imobilização de capital e ausência de veículos de substituição imediata, comprometendo as atividades. As regras para uso dos carros oficiais do Senado restringem o direito aos senadores, ao diretor-geral e ao secretário-geral da Mesa. Os veículos só podem circular no Distrito Federal e entorno, salvo em casos de emergência. O uso é estritamente para trabalho, sendo proibido de sexta à noite até segunda-feira pela manhã, feriados e fora do DF, exceto com autorização do primeiro-secretário do Senado. A empresa deve renovar a frota a cada 2 anos e 6 meses, com possibilidade de prorrogação do contrato de 5 a 10 anos. A Coordenação de Transportes é responsável pelo controle diário dos veículos, incluindo registros da finalidade do serviço, identificação, horários, locais e quilometragem.