Larry Summers, ex-secretário do Tesouro dos Estados Unidos durante o governo Clinton e ex-presidente do Conselho Consultivo Internacional do Santander, renunciou ao seu cargo no banco liderado por Ana Botín. A decisão veio após a revelação de e-mails que o ligavam a Jeffrey Epstein, acusado de crimes sexuais envolvendo menores. O banco anunciou a renúncia, citando o afastamento de Summers da vida pública. A polêmica se intensificou com a divulgação dos e-mails, levando Summers a se afastar também de Harvard, onde já havia suspendido compromissos públicos e cortado relações com a OpenAI. Summers, que chegou a ser presidente de Harvard, decidiu parar de dar aulas na universidade. Os e-mails mostram Summers em contato próximo com Epstein por anos, inclusive após a condenação de Epstein em 2008. A situação reacendeu críticas e pressões sobre Summers e a universidade. Epstein morreu na prisão em 2019, mas a divulgação de seus e-mails continua a dominar o cenário político nos EUA. Recentemente, Donald Trump ordenou ao Departamento de Justiça dos EUA que investigasse os laços de Summers e outros democratas com Epstein.