A recente divulgação do tema da redação do Enem 2025, focando nas perspectivas sobre o envelhecimento da sociedade brasileira, confirmou uma tendência observada por educadores em todo o país: estudantes que aprimoram a leitura crítica, organização de ideias e a prática constante da escrita ao longo do ano chegam à prova com maior confiança. Em escolas que estruturam um percurso de aprendizado, o desempenho costuma refletir um processo de formação que vai além da nota. Segundo Vanessa Cruvinel, professora de Redação e coordenadora de Linguagens do Colégio Olimpo, a redação exige hoje “método, não ‘aposta’ ou ‘adivinhação’”. O trabalho é fundamentado em pesquisa, análise criteriosa e compreensão aprofundada das linhas de pensamento que orientam as provas nacionais.
“Quando o aluno entende que escrever é pensar, e que pensar exige repertório e treino, a redação deixa de ser um momento de tensão e passa a ser uma oportunidade de mostrar maturidade argumentativa”, afirma a professora. Nas unidades do Colégio Olimpo, escola reconhecida e que frequentemente se destaca entre os melhores resultados do Brasil, a preparação envolve propostas semanais – abrangendo as principais bancas do país –, simulados, projetos de intertextualidade e a Redação Cronometrada, que simula as condições reais da prova. A professora Vanessa, que acompanha as turmas do 3º ano da unidade de Brasília, explica que o treino cronometrado auxilia no desenvolvimento
da autonomia e da confiança. “O aluno aprende a lidar com o tempo, a fazer escolhas e a estruturar o texto com objetividade. Isso reduz a ansiedade e aumenta a clareza do raciocínio.”
Ademais, cada produção recebe avaliações individualizadas, com diagnóstico de pontos fortes e metas específicas para as próximas produções, uma prática que aproxima o modelo pedagógico das melhores práticas avaliativas do país. “Aqui no Olimpo, nosso objetivo é que a avaliação seja um processo formativo, muito além de um instrumento que confere nota. A avaliação precisa diagnosticar com propósito e fornecer caminhos para que o aluno desenvolva suas capacidades de reflexão, escrita e organização, sempre acolhendo as dificuldades e individualidades”, explica.
A percepção entre os alunos é que a rotina estruturada faz diferença. Maria Luiza Silva e Sousa, aluna da 3ª série da instituição, relata que a escrita deixou de ser um desafio angustiante para se tornar um processo claro. “Antes eu travava na hora de começar. Com as correções e as monitorias semanais, aprendi a organizar o texto e a enxergar meus próprios avanços. A Redação Cronometrada me deu segurança para a prova. Hoje eu sei exatamente como começar e como finalizar meu texto”, afirma. Segundo ela, a combinação entre orientação constante e diversidade de temas é decisiva. “A gente escreve muito, mas escreve com propósito. O ato de elaborar uma redação torna o processo de construir um argumento muito mais claro, entendendo que nossa mensagem precisa ser, antes de tudo, compreendida para produzir o efeito pretendido sobre o leitor.”
O processo de aprendizado é acompanhado de perto por uma equipe de monitores que atua em colaboração com os alunos. Esse acompanhamento não se restringe à correção técnica — envolve a observação da evolução individual, a identificação de fragilidades e o desenvolvimento da confiança autoral. O aluno aprende a construir o texto como quem constrói o próprio pensamento: com clareza, coerência e intencionalidade. Tudo isso só é possível porque o Colégio Olimpo reúne uma equipe altamente qualificada de professores de redação, com profissionais experientes, muitos deles com atuação em bancas avaliadoras e experiência direta nos principais modelos de correção do país. Nas unidades do grupo escolar, as equipes trabalham de maneira integrada, discutindo propostas, calibrando critérios e orientando projetos que garantem coerência metodológica em toda a rede. Segundo Vanessa Cruvinel, coordenadora de Linguagens, essa integração é um dos pilares da preparação. “Quando os professores compartilham referenciais e critérios, o aluno recebe uma orientação consistente. Independentemente da unidade do Grupo Olimpo, ele encontra o mesmo padrão de excelência.” A professora Viviane Faria, da unidade de Belo Horizonte, reforça o impacto dessa organização no cotidiano das turmas. “Essa estrutura colaborativa é o que possibilita que diferentes práticas, como as redações cronometradas, as aulas interdisciplinares e as devolutivas individualizadas, funcionem como um sistema contínuo, permitindo ao estudante avançar em repertório, método e autonomia.”
Muitíssimo antes do Inep anunciar o tema de 2025, o envelhecimento populacional já era abordado nas atividades do colégio. Em discussões e propostas anteriores, os estudantes haviam trabalhado diversos temas relacionados à população idosa: etarismo, inclusão no mercado de trabalho, inclusão digital e enfrentamento ao abandono, abordagens que se conectam diretamente ao recorte temático solicitado pela banca. “Nosso objetivo não é prever o tema, mas ampliar o repertório cultural e crítico para que o aluno reconheça conexões. Assim, quando chegar à prova, independentemente de qual seja o tema, ele conseguirá ativar referências e construir uma argumentação consistente com base em experiências de escrita anteriores”, ressalta o professor Raul Majadas, responsável pelo projeto Texto e Contexto, disponibilizado aos alunos do 3º ano e Extensivo de todas as unidades do Colégio Olimpo.
Para estudantes que já alcançam alto desempenho, o trabalho se volta para refinamentos a partir do projeto Redação Nota 1000, direcionado a estudantes que estão a um pequeno passo de gabaritar a redação. As aulas e propostas da extensão focam em aprimorar precisão vocabular, leitura crítica da coletânea, construção lógica dos parágrafos e calibragem da proposta de intervenção. “O texto de excelência não depende de enfeites ou de palavras ‘chiques’ sem propósito. Para alcançar a nota 1000, é necessário precisão, consciência, projeto de texto claro e responsabilidade argumentativa. Trabalhamos para que o aluno saiba exatamente por que cada frase está ali”, explica a professora Vanessa Cruvinel.
Embora o Enem seja uma das referências de desempenho, coordenadores reforçam que a preparação textual integra um projeto mais amplo de emancipação e formação. “A escrita demonstra a capacidade do aluno de entender o mundo e propor soluções. O sujeito interpreta o mundo a partir da linguagem, portanto, saber dominá-la é fundamental para a participação cidadã, muito além da prova do Enem”, destaca Vanessa. “Quando trabalhamos leitura, repertório, argumentação e responsabilidade social, estamos formando sujeitos críticos e preparados para o mundo – e isso permanece para a vida”, complementa.
No Olimpo, segundo Diego Bernadelli, diretor acadêmico, toda a preparação é articulada com material didático próprio, simulados, monitorias, projetos interdisciplinares, robótica, olimpíadas científicas e estudos literários, compondo um percurso que busca desenvolver autonomia intelectual e consistência acadêmica multidisciplinar. “O resultado dessa estratégia é um estudante preparado e que se destaca não só no Enem, como também em outros vestibulares de destaque do país, como Fuvest, Unesp, UnB, UFT, UFG, UFU, IME, ITA, PAS UnB e PSAS UFMG – dentre muitos outros”, pondera. A ideia central do trabalho desenvolvido nas unidades do Grupo Olimpo, com mais de 20 anos de tradição na educação, é sintetizada nas palavras do CEO Rodrigo Bernadelli, que destaca a missão de “formar indivíduos críticos, criativos e preparados para liderar, inovar e construir trajetórias de sucesso”.
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