A história de Milena Lira, que começou a gravar vídeos aos 8 anos, ilustra a transformação da brincadeira em trabalho e os desafios da superexposição infantil. Inspirada por outras crianças que compartilhavam suas vidas online em 2015, auge dos youtubers mirins, Milena começou a criar conteúdo. Desafios, unboxings e vlogs eram comuns, e ela se imaginava no lugar dessas meninas, conforme relatou ao R7. Aos poucos, a audiência imaginária se tornou insuficiente, e ela decidiu compartilhar seus vídeos. A estreia na plataforma de vídeos revelou o novo hobby para os pais, que apoiaram a iniciativa. O canal de Milena conquistou o público, acumulando inscritos e visualizações em 2018. O carisma e o engajamento atraíram marcas, transformando a brincadeira em trabalho com demandas e prazos. A visibilidade trouxe cansaço e dificuldades de administração, agravados pela pandemia de Covid-19, que a confinou e restringiu suas atividades. A empolgação deu lugar à autocobrança e à necessidade de agradar o público, afetando seus estudos e a comparação constante. A psicóloga Nara Helena Lopes alerta para os riscos da superexposição precoce, que pode levar a problemas de saúde mental. Milena enfrentou essa realidade, sucumbindo à rotina e desenvolvendo crises de ansiedade. A exploração da imagem de crianças nas redes sociais é alvo de discussão, com casos como o de Bel para Meninas e a denúncia de Larissa Manoela, que reacenderam o debate sobre o trabalho artístico
De Brincadeira a Trabalho: A Jornada da Influenciadora Mirim Milena Lira e os Perigos da Exposição Infantil
Milena Lira começou a gravar vídeos aos 8 anos, transformando brincadeira em trabalho. A história expõe os riscos da superexposição infantil, a exploração nas redes sociais e a luta pela saúde mental.
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