DDR6 vs DDR5: A Revolução da RAM Chega em 2027? Descubra TUDO!

DDR6 promete o dobro da velocidade e uma nova arquitetura, mas data centers e IA podem atrasar o lançamento. Veja como a nova memória RAM vai impactar seu PC!

Enquanto o DDR5 ainda se estabelece no mercado de computadores, a indústria de semicondutores já trabalha na próxima geração de memória RAM: a DDR6. A expectativa é que essa nova tecnologia dobre a velocidade e traga mudanças significativas na arquitetura, visando atender às crescentes demandas de inteligência artificial, data centers e PCs de alto desempenho. Mas o que exatamente muda com a DDR6? Quando ela será lançada? E como ela afetará o consumidor? A previsão é que os novos módulos DDR6 comecem a chegar ao mercado em 2027, com a DDR5 já consolidada há sete anos. Além disso, as gerações de memória costumam coexistir por alguns anos. O Canaltech explora a evolução da arquitetura, as implicações da chegada do DDR6, o impacto do mercado de data centers e os benefícios da nova tecnologia. A principal mudança do DDR6 será a velocidade. Espera-se que o novo padrão dobre a taxa de transferência em relação ao DDR5, começando em 8.800 MT/s e chegando a impressionantes 17.000 MT/s, embora as especificações ainda estejam sendo finalizadas. Isso se traduzirá em uma largura de banda que ultrapassará os 134 GB/s, permitindo que os processadores recebam dados de forma mais rápida, resultando em maior desempenho geral do sistema. A arquitetura interna também passará por mudanças significativas. Enquanto a DDR5 possui dois canais de 32-bit, a DDR6 adotará uma estrutura de quatro canais por módulo, com quatro subcanais de 24-bit ou 16-bit. Isso

aumentará a capacidade do processador de acessar a memória RAM de forma paralela, reduzindo a latência e aumentando a eficiência em multitarefas. Além disso, os novos módulos devem ser mais eficientes, operando com voltagem inferior a 1,1V, e suportar capacidades maiores, chegando a 256 GB por pente. A transição para o DDR6 não será um simples upgrade. A nova tecnologia exigirá novos processadores com controladoras de memória compatíveis e, consequentemente, novas placas-mãe. Não haverá retrocompatibilidade, pois as mudanças são físicas. Há também a possibilidade de que a DDR6 abandone o formato DIMM em favor do CAMM2, um formato que permite um caminho de sinal mais curto e limpo. A chegada do DDR6 será fortemente influenciada pelo boom da inteligência artificial. A demanda por memórias de alto desempenho para treinar modelos de IA está causando escassez em toda a indústria. A prioridade das fabricantes é atender aos data centers, o que significa que o DDR6 provavelmente estreará no mercado corporativo e de servidores. Para o consumidor final, a adoção em PCs e notebooks deve começar após 2027, com preços iniciais elevados. Os benefícios do DDR6 serão impactantes. Para a inteligência artificial, a maior largura de banda é crucial para treinar modelos maiores e mais complexos. Nos games, a combinação de alta velocidade e baixa latência proporcionará experiências redefinidas, com mundos mais detalhados e tempos de resposta menores. Para o usuário comum, o aumento de desempenho e eficiência garantirá que os computadores do futuro estejam preparados para lidar com as aplicações cada vez mais exigentes, consolidando o DDR6 como a base para a próxima década da computação.

📝 Sobre este conteúdo Esta matéria foi adaptada e reescrita pela equipe editorial do TudoAquiUSA com base em reportagem publicada em Canaltech . O texto foi modificado para melhor atender nosso público, mantendo a precisão factual. Veja o artigo original aqui.