O presidente francês, Emmanuel Macron, reconduziu Sébastien Lecornu ao cargo de primeiro-ministro, apenas quatro dias após sua demissão. A decisão gerou críticas de opositores de diversas vertentes políticas, da extrema-direita à extrema-esquerda. A França enfrenta crescentes dificuldades econômicas, aumento da dívida e uma crise política que agrava as tensões, causando preocupação na União Europeia.
Entre os ministros reconduzidos estão Roland Lescure na Economia, Jean-Noël Barrot nos Negócios Estrangeiros, e Catherine Vautrin, que deixa o Trabalho para assumir a Defesa. Lecornu está em negociações para formar um novo governo, sem seu principal aliado de direita, com o objetivo de apresentar o projeto de orçamento dentro do prazo estabelecido.
A França ainda não possui um orçamento para 2026. A Constituição exige que o parlamento tenha pelo menos 70 dias para analisar o projeto antes de 31 de dezembro. Lecornu tem até segunda ou terça-feira para apresentar o documento. Fontes indicam que não haverá reunião do Conselho de Ministros na segunda-feira, o que pode impedir a aprovação do projeto de orçamento e limitar o tempo da Assembleia Nacional para debate e aprovação.
O líder do Partido Socialista francês, Olivier Faure, declarou que não há acordo com Lecornu para apoiar o governo ou seus orçamentos, o que intensifica a crise política no país.
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