A África do Sul está investigando a chegada de palestinos ao país, após relatos de que Israel pode estar envolvido em sua saída. Um grupo de palestinos foi detido pela polícia de fronteira sul-africana por 12 horas antes de obter permissão para entrar no país, com um visto de 90 dias concedido pelo presidente Cyril Ramaphosa. A organização Gift of the Givers, que auxilia os recém-chegados, informou que um primeiro voo com 176 palestinos aterrissou em 28 de outubro. O ministro da Justiça sul-africano, Ronald Lamola, expressou preocupação com a situação, indicando que a África do Sul não deseja mais voos, pois isso sugere uma intenção de expulsar palestinos de Gaza e da Cisjordânia, algo que o país se opõe. A Gift of the Givers relatou que os palestinos que estão ajudando disseram ter pago cerca de US$ 2 mil dólares por pessoa à Al-Majd pela viagem, sem saber que estavam indo para a África do Sul. A AFP tentou entrar em contato com a Al-Majd, mas nenhum dos números listados em seu site estava em serviço. O endereço fornecido no site levava apenas ao bairro de Sheikh Jarrah, em Jerusalém Oriental. Autoridades israelenses informaram à AFP que 153 palestinos tiveram permissão para deixar Gaza após receberem aprovação de um terceiro país, sem revelar qual.