Nova Délhi: O uso da inteligência artificial para preservar as vozes e histórias dos falecidos está em ascensão. Alguns chatbots simulam as conversas de entes queridos, enquanto avatares de voz oferecem a chance de interagir com pessoas que já se foram. Uma nova indústria digital está surgindo, prometendo reviver memórias e, em alguns casos, imortalizá-las. Em um estudo recente publicado em Memory Mind and Media, a Dra. Eva Nieto McEvoy, do Kings College London, e Jenny Kidd, da Cardiff University, investigaram o impacto de algoritmos na tarefa de lembrar os mortos. Elas próprias experimentaram conversar com suas versões digitais.
Os 'Deathbots' são sistemas de IA projetados para imitar a voz, os padrões de fala e a personalidade de pessoas falecidas. Eles utilizam gravações de voz, mensagens de texto, e-mails e posts em redes sociais para criar avatares interativos que parecem se comunicar com o mundo dos mortos. A teórica da mídia Simone Natale observa que essas tecnologias ilusórias têm raízes nas tradições espiritualistas, mas a IA as torna muito mais críveis e comercialmente viáveis. Parte do projeto Synthetic Pasts, o estudo analisou serviços que prometem preservar ou recriar a voz, as memórias ou a presença digital de uma pessoa usando IA. Para entender como funcionam, as pesquisadoras conduziram seus próprios experimentos, carregando vídeos, mensagens e notas de voz para criar seus próprios 'eus' digitais. Em alguns casos, elas se colocaram
Chamar os Mortos com IA? Descobertas Chocantes e Perturbadoras!
A inteligência artificial arquiva memórias e permite 'conversar' com entes queridos falecidos. Mas o que acontece quando a tecnologia lida com a dor?
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