O assassinato de Eloá Pimentel é lembrado como um dos crimes mais impactantes do Brasil. O sequestro e a morte da adolescente de 15 anos provocaram mudanças significativas nas leis de violência contra a mulher. Eloá foi mantida em cárcere privado em Santo André, São Paulo, pelo seu ex-namorado, Lindemberg Alves. As negociações entre a polícia e o sequestrador duraram 100 horas, na tentativa de evitar o pior. Após quatro dias, Eloá foi baleada, socorrida e levada ao hospital, mas não resistiu aos ferimentos, sofrendo morte cerebral. Um dos pontos de discussão do caso foi o relacionamento de Eloá com Lindemberg, que a conheceu quando ela tinha 12 anos e ele, 18. A relação foi marcada por idas e vindas, brigas constantes e um controle opressivo. A advogada criminalista Giovanna Guerra explica que o crime ocorreu antes da definição do feminicídio como homicídio qualificado (Lei nº 13.104/2015) e antes da definição do feminicídio como tipo penal independente (Lei nº 14.994/2024). A especialista aponta que o caso de Eloá impulsionou o debate sobre violência de gênero e serviu como um ponto de reflexão sobre os chamados 'assassinatos por amor', que são, na verdade, assassinatos motivados por ódio, posse e controle.
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