O artista Carlos Bunga inaugurou a exposição “Habitar a Contradição” no Centro de Arte Moderna (CAM) da Fundação Calouste Gulbenkian, em Lisboa, neste sábado. A mostra, com curadoria de Rui Mateus Amaral, propõe uma reflexão sobre a habitação e a relação entre o museu e o público, transformando o espaço num local acolhedor e acessível. Bunga, conhecido por suas instalações que exploram a ideia de casa, criou um “Beijódromo” no jardim da Gulbenkian, um espaço para encontros e empatia, conforme explicou o artista. A exposição começa no jardim, com uma peça escultórica que convida à interação. Dentro do museu, Bunga instalou uma floresta feita de cartão, remetendo à natureza e à ideia de refúgio. O artista, que já transformou um quarto no Forte de Peniche e um contentor pré-fabricado em lares, busca quebrar as barreiras institucionais do museu, tornando-o uma “casa aberta a todos”. A exposição inclui mobiliário e objetos que humanizam o espaço, como televisões, e apresenta obras que evocam a história pessoal de Bunga, como a homenagem à sua mãe e a recriação de casas onde viveu. A mostra ocupa os dois pisos do CAM e apresenta um diálogo com obras da Coleção do CAM, incluindo artistas como Manuel Amado e Vieira da Silva. “Habitar a Contradição” estará patente até 30 de março no CAM.
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