Bomba! Câmara dos EUA Vota Arquivos de Epstein após Reviravolta de Trump: O Que Você Precisa Saber

A Câmara dos Representantes dos Estados Unidos está prestes a decidir sobre a liberação dos documentos do Departamento de Justiça relacionados a Jeffrey Epstein, um assunto que tem gerado controvérsias para o ex-presidente Donald Trump. Após Trump recuar de sua oposição, os deputados devem aprovar a medida. A resolução, que exige a divulgação de todos os materiais não confidenciais sobre Epstein, será então encaminhada ao Senado, onde sua aprovação ainda é incerta, dado que as duas Casas do Congresso são atualmente controladas pelo Partido Republicano. A sessão na Câmara estava prevista para começar às 10h (12h de Brasília), mas os primeiros votos sobre a pauta da Casa, que não tem apenas o caso Epstein sob análise, devem começar apenas às 14h (16h de Brasília). As relações de Trump com Epstein têm sido objeto de críticas e análises, com o ex-presidente alimentando teorias conspiratórias sobre o financista, que tinha muitos amigos ricos e poderosos. Epstein foi condenado por crimes sexuais na Flórida e morreu na prisão em 2019, enquanto aguardava julgamento por acusações federais semelhantes. Desde que Trump retornou ao poder, o caso Epstein se tornou um ponto fraco para ele, especialmente entre seus apoiadores mais radicais. Uma pesquisa Reuters/Ipsos de outubro revelou que apenas 4 em cada 10 republicanos aprovam a forma como Trump lida com o assunto, um número significativamente menor do que os 9 em cada 10 que aprovam seu desempenho

geral. Trump alega não ter qualquer ligação com os supostos crimes de Epstein e descreve o caso como uma 'farsa democrata'. A campanha pela divulgação dos materiais sobre Epstein foi liderada pelo republicano Thomas Massie, indicando a dificuldade do governo em resistir à medida. Massie conseguiu 218 assinaturas de colegas da Câmara para forçar a votação, enfrentando resistência do presidente da Casa, Mike Johnson. A mudança de posição de Trump, que anteriormente se opunha à divulgação, azedou as relações com a deputada republicana Marjorie Taylor Greene. A reviravolta de Trump ocorreu no domingo (16), quando ele afirmou que os republicanos da Câmara deveriam votar pela divulgação dos arquivos de Epstein. Hakeem Jeffries, principal democrata da Câmara, criticou Trump, dizendo que ele 'cedeu' ao escândalo Epstein. Johnson, por sua vez, mencionou a preocupação em proteger as vítimas de Epstein de exposição pública. Há dúvidas sobre o alcance da divulgação, pois a medida permite ao Departamento de Justiça manter sigilo sobre documentos sujeitos a investigações. Ao mesmo tempo, Trump pediu ao departamento que investigasse a relação de Epstein com figuras democratas importantes, como o ex-presidente Bill Clinton. A representante democrata Adelita Grijalva expressou preocupações sobre a completude das informações a serem divulgadas. Epstein se declarou culpado de uma acusação estadual na Flórida em 2008 e cumpriu 13 meses de prisão. Em 2019, o Departamento de Justiça dos EUA o acusou de tráfico sexual de menores. E-mails divulgados mostraram que Epstein acreditava que Trump 'sabia sobre as garotas', embora o significado disso não estivesse claro. A Casa Branca afirmou que os e-mails não continham provas de irregularidades por parte de Trump.

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