Em um marco histórico para a Bolívia, Rodrigo Paz, representante do Partido Democrata Cristão, foi eleito presidente após uma eleição de segundo turno, algo sem precedentes no país. A votação, realizada no último domingo, 19 de outubro, encerrou um ciclo de duas décadas de governos de esquerda, em um cenário marcado por desafios econômicos, escassez de combustíveis e inflação crescente.
A disputa acirrada colocou frente a frente Paz e o ex-presidente Jorge Quiroga, em uma batalha voto a voto pela preferência de uma população que anseia por estabilidade e transformações. Com 54,5% dos votos apurados, Paz garantiu a vitória, consolidando sua liderança em meio a um cenário político complexo. Vale ressaltar que os dois candidatos foram os mais votados nas eleições gerais de agosto, porém não alcançaram a maioria necessária para vencer no primeiro turno.
Em meio ao processo eleitoral, o ex-presidente Evo Morales, impedido de concorrer, exerceu seu direito ao voto, mas o fez de forma nula, sinalizando descontentamento. O atual presidente, Luís Arce, optou por não buscar a reeleição, intensificando a instabilidade política. A eleição utilizou o mesmo cadastro da votação anterior, convocando mais de 7,6 milhões de eleitores na Bolívia e 370 mil no exterior.
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