Rodrigo Paz, candidato do Partido Democrata Cristão (PDC), foi eleito presidente da Bolívia em um segundo turno histórico, marcando uma mudança significativa na política do país. Com 54,5% dos votos, Paz derrotou seu adversário e promete implementar um plano de “capitalismo para todos”, com foco na formalização de pequenas empresas e na recuperação da confiança econômica. A vitória de Paz representa o fim de um longo período de domínio do Movimento ao Socialismo (MAS), com exceção de um breve mandato interino, desde 2006.
A Bolívia enfrenta uma grave crise econômica, caracterizada pela escassez de combustíveis e dólares, além de uma inflação anual superior a 23%. Essa situação levou à rejeição da esquerda nas urnas e à necessidade de medidas urgentes para estabilizar o país. O vice-presidente eleito, Edmand Lara, enfatizou a importância da reconciliação nacional e da união para superar os desafios.
O candidato derrotado, Andrónico Rodríguez, atribuiu o resultado do segundo turno à má gestão do governo atual, destacando a corrupção e a divisão política como fatores determinantes. Ele mencionou o apoio do ex-presidente Evo Morales como um exemplo dessa divisão. Rodríguez reconheceu a necessidade de aprender com os erros e de construir um futuro com mais força e união.
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