IA no Trabalho: Portugueses Preveem Economia de Tempo Surpreendente!

Estudo revela que trabalhadores portugueses acreditam poupar 80 minutos diários com IA, mas nem todos conseguem medir o impacto real. Descubra os detalhes!

Um estudo da Adecco, cujas conclusões foram divulgadas em primeira mão, indica que os trabalhadores portugueses estimam poupar, em média, 80 minutos por dia com o uso de Inteligência Artificial (IA) no trabalho. Essa estimativa representa um aumento em relação aos 60 minutos registrados no ano anterior. Alexandra Andrade, country manager da Adecco Portugal, afirmou que os dados demonstram um crescimento na confiança na IA. Apesar dessa percepção, apenas 36% dos trabalhadores conseguem mensurar o impacto real da IA em suas tarefas. A pesquisa, parte do estudo anual Global Workforce of the Future da Adecco, analisou o impacto da IA em diversas áreas, como produtividade, competências, redesenho de funções e a relação entre empregadores e colaboradores. O estudo envolveu 37.500 trabalhadores de 31 países, com 935 participantes em Portugal. No ano anterior, a estimativa de ganhos de produtividade com IA em Portugal era de 60 minutos, alinhada com a média global de 59 minutos. Atualmente, a média global subiu para duas horas, mas Portugal está abaixo dessa média, sugerindo que outros países avançaram mais rapidamente na adoção da IA. Alexandra Andrade ressalta a importância de as empresas serem claras sobre o papel da tecnologia e investirem em formação para que os colaboradores se sintam parte da mudança. A executiva da Adecco explicou que a média global foi impulsionada por países como Austrália (166 minutos), Singapura (171 minutos) e Canadá (203

minutos). Mesmo na Espanha, a estimativa é de 171 minutos. Mais de metade dos inquiridos pela Adecco Portugal (60%) acredita que a IA está a criar empregos, um número inferior aos 86% da Austrália e Canadá, 91% da Tailândia e 93% da Alemanha. Em contraste, apenas 36% dos brasileiros e 35% dos japoneses veem a IA como geradora de empregos. O estudo aponta que 69% dos portugueses reconhecem que suas funções estão a evoluir com a tecnologia, enquanto 21% preveem perda de postos de trabalho. A expectativa é que o futuro do trabalho envolva a colaboração entre humanos e sistemas inteligentes. Cerca de 42% dos inquiridos esperam que suas empresas integrem agentes de IA nos próximos 12 meses, mas apenas 23% dizem estar envolvidos nesse processo de transformação. A ausência de participação pode explicar a confiança limitada e reforça a importância da comunicação interna e da capacitação contínua. A Austrália e a Alemanha destacam-se, com 78% dos inquiridos esperando a integração de IA em suas empresas. O estudo conclui que a confiança no impacto da IA ainda é limitada, com um índice nacional de confiança de 3 em 10, abaixo da média global de 4,5. Essa discrepância reflete um desencontro entre a percepção de progresso e a experiência prática dos colaboradores, segundo a Adecco Portugal.

📝 Sobre este conteúdo Esta matéria foi adaptada e reescrita pela equipe editorial do TudoAquiUSA com base em reportagem publicada em Jornaleconomico . O texto foi modificado para melhor atender nosso público, mantendo a precisão factual. Veja o artigo original aqui.