A região da 25 de Março, em São Paulo, tornou-se um ponto crítico para motoboys que transportam cargas valiosas, como equipamentos eletrônicos. Conhecida como a “boca de dragão”, a área é palco de assaltos violentos praticados por quadrilhas que não hesitam em usar armas de fogo, mesmo em locais com grande fluxo de pessoas. Os assaltos são tão frequentes quanto a presença de policiais militares que atuam como seguranças extras, em uma situação descrita como um “bang-bang à paulista”.
No dia 18, um motoboy foi baleado na cabeça durante uma tentativa de assalto próximo às ruas Barão de Duprat e Carlos de Souza Nazaré. Um policial militar de folga teria reagido, baleando um suspeito. O incidente não foi isolado, conforme depoimentos e imagens obtidas pelo Metrópoles indicam. A violência levou motoboys a protestarem na última segunda-feira (20/10), exigindo mais segurança.
Os motoboys que trabalham na 25 de Março e na Rua Santa Ifigênia, a cerca de 1 km de distância, se distinguem dos entregadores de aplicativos, seja pela remuneração, que pode chegar a R$ 600 por dia, ou pelo valor das cargas transportadas. Eles entregam produtos como iPhones e notebooks, adquiridos em lojas e quiosques, como os da Galeria Pagé e do Shopping Mundo Oriental. As cargas podem valer até R$ 500 mil em alguns casos, e os motoboys são contratados diretamente pelos lojistas.
A situação transforma as motos em espécie de “carro-forte” sem proteção, vulneráveis
Boca de Dragão na 25 de Março: Motoboys Viram Alvo de Gangues em SP!
Motoboys que transportam eletrônicos de valor na 25 de Março sofrem com assaltos violentos, com criminosos agindo em meio à multidão e até dentro de mercados. Protestos pedem mais segurança.
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