Alerta de Saúde: Suplemento Popular para Dormir Pode Aumentar em 90% o Risco de Problemas Cardíacos!

Um novo estudo revela que a melatonina, amplamente utilizada para dormir, pode elevar o risco de insuficiência cardíaca em pacientes com insônia crônica. Descubra os perigos!

Os suplementos de melatonina, conhecidos por auxiliar no sono, ganharam popularidade. A melatonina, hormônio natural do corpo que regula o sono, é produzida em maior quantidade à noite. Nos Estados Unidos, esses suplementos são facilmente acessíveis. No entanto, uma nova pesquisa associa o uso prolongado de melatonina a um risco significativamente maior de problemas cardíacos, hospitalização e óbito. Um estudo da American Heart Association (AHA) analisou cinco anos de registros de saúde de 130.828 adultos com insônia. Metade utilizava melatonina por pelo menos um ano, enquanto a outra metade não usava. Indivíduos que tomavam outros medicamentos para dormir ou já tinham insuficiência cardíaca foram excluídos. Os pesquisadores descobriram que o uso prolongado de melatonina em pessoas com insônia crônica aumentou em 90% a chance de desenvolver insuficiência cardíaca em comparação com não usuários. Além disso, participantes que compraram pelo menos duas prescrições de melatonina com um intervalo de 90 dias apresentaram um risco 82% maior de desenvolver insuficiência cardíaca. Uma análise secundária revelou que usuários de melatonina tinham 3,5 vezes mais chances de serem hospitalizados por insuficiência cardíaca e duas vezes mais chances de morrer. A insuficiência cardíaca, que afeta 6,7 milhões de adultos nos EUA, ocorre quando o coração não bombeia sangue suficiente para os órgãos. Ekenedilichukwu Nnadi, autor principal do estudo, comentou

que os suplementos de melatonina "podem não ser tão inofensivos quanto se pensa". "A melatonina é vista como uma opção segura e natural para melhorar o sono, por isso foi chocante ver aumentos tão consistentes e significativos em resultados graves de saúde", disse ele. Os pesquisadores notaram limitações no estudo, como a falta de informações sobre a gravidade da insônia e a presença de outros transtornos psiquiátricos. Nnadi acrescentou que a piora da insônia, depressão/ansiedade ou o uso de outros medicamentos para dormir podem estar ligados ao uso de melatonina e ao risco cardíaco. "Embora a associação que encontramos levante preocupações sobre a segurança do suplemento, nosso estudo não pode provar uma relação direta de causa e efeito", afirmou, enfatizando a necessidade de mais pesquisas. Wendy Troxel, cientista da RAND Corporation, chamou o estudo de um "importante alerta" para consumidores e profissionais de saúde. Troxel alertou que a dose e a potência dos suplementos de melatonina variam muito, e a quantidade em um comprimido ou goma pode ser "dramaticamente" diferente do que está no rótulo. Ela observa que a melatonina não é um auxílio para dormir no sentido tradicional, mas um cronobiótico que indica ao corpo quando é hora de dormir. Troxel mencionou o aumento de visitas a emergências por crianças que tiveram "overdoses acidentais" de melatonina, especialmente quando as embalagens são atrativas para crianças, como gomas. Em vez de suplementos, Troxel incentiva tratamentos com "benefícios comprovados a longo prazo", como a terapia cognitivo-comportamental para insônia. Em um comunicado, o Council for Responsible Nutrition (CRN) reagiu aos resultados do estudo, pedindo "cautela e contexto". A organização mencionou que a insônia crônica pode ser um fator contribuinte para problemas cardíacos e que pessoas com sono ruim tendem a ter maior frequência cardíaca e pressão alta. O CRN implementou diretrizes de rotulagem de melatonina em 2024, recomendando níveis de dosagem superiores e declarações de aconselhamento, como "Para uso ocasional e/ou intermitente apenas" e "Consulte um profissional de saúde se estiver com dificuldades de sono a longo prazo". Especialistas recomendam que os consumidores consultem seus profissionais de saúde antes de adicionar melatonina à sua rotina.

📝 Sobre este conteúdo Esta matéria foi adaptada e reescrita pela equipe editorial do TudoAquiUSA com base em reportagem publicada em Fox News . O texto foi modificado para melhor atender nosso público, mantendo a precisão factual. Veja o artigo original aqui.