O Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro absolveu todos os 11 réus acusados de envolvimento no incêndio do Ninho do Urubu, tragédia que chocou o país em 2019. O incidente, que ocorreu no centro de treinamento do Flamengo, em Vargem Grande, resultou na morte de dez jovens atletas da base do clube e deixou outros três feridos. A decisão do juiz Tiago Fernandes de Barros, da 36ª Vara Criminal da Capital, baseou-se na falta de provas conclusivas e na ausência de um nexo causal direto entre as ações dos acusados e o início do incêndio.
Entre os absolvidos estão o ex-presidente do Flamengo, Eduardo Bandeira de Mello, ex-diretores e representantes de empresas prestadoras de serviços. O juiz argumentou que não foi possível determinar a responsabilidade direta dos acusados pela manutenção elétrica ou segurança dos alojamentos, e que a denúncia do Ministério Público foi formulada de forma genérica. A defesa de uma das empresas envolvidas elogiou a decisão, alegando que a acusação foi construída sem sustentação técnica.
O incêndio, ocorrido em um alojamento provisório feito de contêineres, foi causado por um aparelho de ar-condicionado defeituoso. Na época, o local não possuía alvará de funcionamento. Os familiares das vítimas, inconformados com a absolvição, já planejam recorrer da sentença em busca de justiça para os jovens Athila Paixão, Arthur Vinícius, Bernardo Pisetta, Christian Esmério, Gedson Santos, Jorge Eduardo Santos, Pablo Henrique
Absolvição no Caso Ninho do Urubu: Justiça Choca Familiares e Acende Debate Sobre Responsabilidade!
Decisão judicial absolve réus no incêndio que vitimou jovens atletas do Flamengo em 2019, gerando revolta e questionamentos sobre a busca por justiça.

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