Uma decisão liminar da 8ª Vara de Fazenda Pública de São Paulo determinou a reintegração de professores que atuavam em Salas de Leitura e foram afastados após licenças médicas entre junho e setembro deste ano. A ação, movida pelo Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo (Apeoesp), ampliou uma decisão anterior que já proibia tais afastamentos. A Secretaria de Educação havia interrompido os afastamentos em outubro, mas a liminar estendeu a validade da decisão por 120 dias, afetando cerca de 600 professores.
A decisão judicial exige a reintegração imediata dos profissionais e estabelece multa diária de R$ 1 mil por professor, limitada a R$ 50 mil. A Apeoesp celebra a decisão, que considera um reconhecimento de que licenças médicas não podem resultar em punições ou desligamentos. O juiz Josué Vilela Pimentel argumentou que a limitação temporal da decisão anterior esvaziaria sua efetividade, especialmente considerando que situações semelhantes ocorreram em período recente. A entidade sindical destaca a importância da decisão como um precedente jurídico em defesa dos direitos humanos e trabalhistas, em um contexto de sobrecarga e adoecimento dos educadores.
As Salas de Leitura são espaços pedagógicos especiais, que dependem da apresentação de projetos didáticos pelos professores. O programa atende estudantes do ensino fundamental, médio e da Educação de Jovens e Adultos (EJA), utilizando acervos nas próprias
Urgente! Professores de Salas de Leitura Reintegrados por Decisão Judicial em SP
Vitória do Apeoesp garante volta de educadores afastados após licenças médicas, impactando centenas de profissionais e escolas.

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