A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado aprovou a recondução de Paulo Gonet ao cargo de Procurador-Geral da República (PGR) por mais dois anos. A decisão, tomada nesta quarta-feira, contou com 17 votos favoráveis e 10 contrários. Apesar do resultado na CCJ, a nomeação ainda precisa ser confirmada pelo plenário do Senado, que deve votar a questão ainda hoje. A sessão da CCJ, que durou cerca de seis horas, foi marcada por debates e questionamentos.
A oposição, conforme esperado, criticou a atuação da PGR, especialmente em relação ao ex-presidente Jair Bolsonaro e aos envolvidos nos atos de 8 de janeiro. Gonet, em sua fala, afirmou que o órgão não possui “cores partidárias” e que investigações abrangem tanto atos de governos anteriores quanto do atual. A questão da anistia aos envolvidos nos atos antidemocráticos também foi abordada, com Gonet ressaltando que a decisão cabe ao Congresso Nacional.
O senador Flávio Bolsonaro acusou o procurador-geral de “conluio” com o Supremo Tribunal Federal (STF). A recondução de Gonet foi enviada pelo presidente Lula em agosto, mas o processo foi impulsionado apenas em outubro, após o presidente do Senado, Davi Alcolumbre, tentar um acordo para a indicação ao STF. O nome de Jorge Messias, ministro da AGU, é o favorito para a vaga, mas senadores defendem Rodrigo Pacheco.
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