Wagner Rosário, atual conselheiro do Tribunal de Contas do Estado (TCE), solicitou a "suspensão imediata" de pagamentos ligados ao programa Melhor Caminho, da Secretaria de Agricultura, quando ainda era controlador-geral do Estado (CGE). O pedido, feito em ofício de julho de 2023 e obtido pelo Metrópoles, foi direcionado à Secretaria de Agricultura, então sob a gestão de Antonio Junqueira, e apontava indícios de irregularidades em dois processos relacionados ao programa. As suspeitas levaram o Ministério Público de São Paulo (MPSP) a instaurar 147 inquéritos e 12 ações para investigar o pagamento de R$ 49 milhões em aditivos contratuais. A gestão Tarcísio de Freitas também denunciou o caso no primeiro ano de mandato. Contudo, o atual secretário Guilherme Piai agiu para encerrar as investigações internas sobre as irregularidades. Junqueira, ex-secretário, foi quem inicialmente reuniu as suspeitas, acionando o MPSP, o TCE e a CGE. Um mês depois, Piai assumiu a secretaria. A Controladoria-Geral do Estado inspecionou 13 obras do Melhor Caminho, que contava com cerca de 850 obras em estradas rurais. Em 2022, ano eleitoral, foram empenhados R$ 555 milhões no programa, um aumento de 139% em relação a 2021. Os apontamentos do ex-CGE incluíam subcontratação de obras, pagamentos justificados por instalação de placas em obras paradas e direcionamento de concorrência pública. Os aditivos em 150 contratos do Melhor Caminho foram assinados no fim de 2022, na
URGENTE: Ex-CGE Pede Suspensão de Pagamentos em Obras Suspeitas do Agro - Entenda o Escândalo!
Wagner Rosário, ex-Controlador-Geral do Estado, apontou irregularidades no programa Melhor Caminho e pediu a suspensão de pagamentos. Secretário atual tentou encerrar apurações.

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